Usinas de energia solar fotovoltaica já produzem 12GW de energia

Usinas de energia solar fotovoltaica acabam de ultrapassar a marca de 12 gigawatts (GW) de potência instalada em 2024 no Brasil, segundo mapeamento feito pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

Mas o que isso realmente representa? Como essa expansão impacta a economia, o meio ambiente e a vida das pessoas? Neste artigo, vamos explorar os números atualizados da energia solar fotovoltaica no Brasil, entender sua distribuição geográfica e o que esperar do futuro dessa fonte limpa e abundante.

O que representa a marca de 12GW de potência instalada?

Alcançar 12GW de potência instalada em usinas de energia solar fotovoltaica é um marco expressivo para o setor. Esse volume de geração corresponde a uma capacidade suficiente para abastecer milhões de residências, além de evitar a emissão de toneladas de CO₂ na atmosfera.

Desde 2012, a energia solar fotovoltaica já atraiu mais de R$54 bilhões em investimentos no Brasil, segundo a Absolar. O crescimento também impulsionou o mercado de trabalho: mais de 356 mil empregos sustentáveis foram gerados no período, mostrando que essa fonte vai além da geração elétrica — ela movimenta a economia e promove desenvolvimento social.

Arrecadação e impacto fiscal positivo

Outro dado relevante é a contribuição para os cofres públicos. A energia solar já gerou cerca de R$19 bilhões em arrecadação, o que reforça o papel estratégico do setor não apenas na transição energética, mas também como motor de crescimento econômico.

Essa arrecadação se dá por meio de tributos relacionados à compra e instalação de equipamentos, geração de renda e movimentação da cadeia produtiva, que inclui desde fabricantes de painéis solares até empresas de tecnologia e serviços de gestão de usinas solares.

Energia solar fotovoltaica no Brasil: onde está concentrada?

A distribuição da energia solar fotovoltaica pelo país é desigual, com destaque absoluto para a região Nordeste, que detém 59,95% da potência instalada. Essa liderança se deve à elevada incidência solar e à disponibilidade de grandes áreas para a construção de usinas.

Veja como está a distribuição por região:

  • Nordeste: 59,95%
  • Sudeste: 38,85%
  • Centro-Oeste (incluindo o DF): 0,36%
  • Norte: 0,33%
  • Sul: 0,27%

A tendência é que outras regiões também avancem, com incentivos governamentais e a popularização da energia solar fotovoltaica no modelo de geração distribuída.

Energia limpa, acessível e competitiva

A energia solar fotovoltaica se tornou uma das opções mais competitivas do mercado, com custos cada vez menores e retorno financeiro atrativo — tanto para consumidores residenciais quanto para empresas. Isso a torna mais acessível a diferentes perfis de consumidores e viável até mesmo para quem não pode ou não quer investir em equipamentos, através da energia por assinatura.

Além disso, trata-se de uma fonte renovável, abundante e que contribui diretamente para:

  • A redução da pegada de carbono
  • O alívio da conta de luz
  • A descentralização da geração de energia
  • A sustentabilidade do sistema elétrico

A importância estratégica da energia solar na matriz energética

A energia solar fotovoltaica já ocupa o segundo lugar na matriz elétrica nacional, ficando atrás apenas da geração hidrelétrica. No entanto, especialistas apontam que até 2040, essa realidade pode mudar: a projeção é de que a fonte solar atinja 126 mil MW de potência instalada, ultrapassando as hidrelétricas e assumindo o protagonismo no abastecimento energético do país.

Esse avanço será impulsionado por fatores como:

  • A modernização da infraestrutura elétrica
  • A criação de incentivos para armazenamento de energia
  • A integração com novas tecnologias, como os veículos elétricos e o hidrogênio verde (H2V)
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Energia solar e hidrogênio verde: sinergia promissora

De acordo com Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Absolar, o Brasil tem um dos melhores recursos solares do mundo, o que o coloca em posição estratégica para se tornar líder na produção de hidrogênio verde — combustível considerado essencial para descarbonizar setores industriais e de transporte pesado.

A sinergia entre a energia solar fotovoltaica, o H2V e outras tecnologias emergentes (como baterias e redes inteligentes) abrirá novas frentes de negócios, exportação e inovação nos próximos anos.

A energia solar como política pública de desenvolvimento

Rodrigo Sauaia, CEO da Absolar, reforça que a energia solar é “um verdadeiro motor de geração de oportunidades, novos empregos e renda”. Além de contribuir para o meio ambiente, ela alivia o orçamento das famílias e fortalece a competitividade dos setores produtivos brasileiros.

Por isso, políticas públicas voltadas à ampliação do acesso à energia solar — como incentivos fiscais, linhas de crédito e desburocratização — são fundamentais para consolidar o papel da energia solar fotovoltaica no Brasil do presente e do futuro.

O futuro é solar — e já começou

Aos poucos, o Brasil vem construindo uma matriz energética mais resiliente, descentralizada e limpa. A marca de 12GW é mais do que um número: é um reflexo do amadurecimento de um setor que não para de crescer.

Seja por meio de grandes usinas, cooperativas ou sistemas individuais, a energia solar fotovoltaica está mudando a forma como produzimos, consumimos e nos relacionamos com a energia. E isso é só o começo.

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Perguntas frequentes

1. O que é energia solar fotovoltaica?

É a geração de energia elétrica a partir da luz do sol, usando painéis solares que convertem radiação solar em eletricidade por meio do efeito fotovoltaico.

2. Quem pode investir em energia solar fotovoltaica?

Qualquer pessoa física ou jurídica pode investir, seja com sistema próprio, cooperativas ou por meio de energia por assinatura.

3. A energia solar realmente reduz a conta de luz?

Sim. Com o uso da energia solar, é possível reduzir a fatura em até 90%, dependendo do tipo de consumo e do modelo adotado.

4. É possível usar energia solar sem instalar placas?

Sim. Através da energia por assinatura, o consumidor utiliza créditos de energia gerados em usinas solares sem precisar instalar nada.

5. Qual a diferença entre energia solar fotovoltaica e térmica?

A energia fotovoltaica gera eletricidade, enquanto a solar térmica é usada para aquecer água, como em sistemas de aquecimento residencial.

6. Qual é a vida útil de um sistema de energia solar fotovoltaica?

Em média, os painéis solares fotovoltaicos têm vida útil superior a 25 anos, com alta eficiência nos primeiros 20 anos e pequenas perdas de desempenho ao longo do tempo.

7. Energia solar fotovoltaica funciona em dias nublados ou chuvosos?

Sim. Mesmo com menor intensidade, os painéis fotovoltaicos continuam gerando energia em dias nublados, pois captam a luz difusa do sol — apenas com menor eficiência.

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