Em busca de soluções sustentáveis, muitas empresas apostam na microgeração distribuída para reduzir o teor de carbono, mais dinamismo na oferta e procura por energia elétrica.
Como uma forma de fazer o país acompanhar as novas tecnologias no campo da geração de energia e as novas modalidades, a microgeração de energia solar cresceu cerca de 57% no ano e o Mato Grosso do Sul já é o 8º maior produtor do país.
Se quiser saber o que é, como funciona a microgeração distribuída e, obviamente, as vantagens e desvantagens para sua empresa com esse modelo de geração, continue lendo este artigo que iremos esclarecer alguns pontos para você!
O que é microgeração distribuída?
Com a Resolução Normativa n.º 482/2012, atualmente a Resolução Normativa n.º 1.059/2023, o consumidor pode gerar sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis ou por meio da cogeração qualificada.
Dito isto, a microgeração distribuída é a geração de energia elétrica a partir de pequenas centrais geradoras que utilizam fontes renováveis de energia ou cogeração qualificada, conectadas à rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras.
A microgeração distribuída pode ser realizada por pessoas físicas, empresas ou instituições, e pode ser utilizada para atender ao consumo próprio ou para gerar créditos energéticos que podem ser compensados com o consumo de energia elétrica da rede.
No Brasil, a microgeração distribuída é regulamentada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que estabelece os requisitos técnicos e comerciais para a sua implantação.
Quais são os tipos de microgeração distribuída?
A microgeração distribuída é uma forma de geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis, que permite que os consumidores produzam sua própria energia em pequena escala e a utilizem em suas residências ou estabelecimentos comerciais.
Existem diferentes tipos de microgeração distribuída, sendo os principais a energia solar fotovoltaica, sendo a forma mais comum de geração distribuída, que utiliza painéis solares para converter a energia do sol em eletricidade.
Essa energia pode ser utilizada diretamente pelo consumidor ou injetada na rede elétrica para ser compensada posteriormente.
Tem também a energia eólica, onde se utiliza turbinas eólicas para gerar eletricidade a partir da força dos ventos. É uma opção viável em regiões com ventos constantes e fortes.
A biomassa que utiliza resíduos orgânicos, como restos de madeira, bagaço de cana-de-açúcar e outros materiais para gerar eletricidade. É uma opção interessante para regiões com grande produção de resíduos orgânicos.
Além disso, a microgeração distribuída pode ter pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) que são usinas hidrelétricas de pequeno porte, que utilizam a força da água para gerar eletricidade. São indicadas para regiões com rios e quedas d’água.
E por último, a temos a cogeração, a qual é a produção simultânea de energia elétrica e térmica a partir de uma mesma fonte de energia, como a queima de biomassa ou gás natural. É uma opção interessante para estabelecimentos comerciais e industriais que necessitam de grande demanda de energia térmica.
Entretanto, é importante ressaltar que a escolha do tipo de microgeração distribuída deve levar em consideração as características da região, a disponibilidade de recursos naturais e a demanda de energia do consumidor.
Além disso, é necessário verificar as regulamentações e normas técnicas para a instalação e conexão desses sistemas à rede elétrica.
Quais são as vantagens e desvantagens da microgeração distribuída?
A microgeração distribuída apresenta diversas vantagens e desvantagens que devem ser consideradas antes de optar por esse tipo de geração de energia. Abaixo, listamos algumas das principais vantagens e desvantagens.
Vantagens da microgeração distribuída:
- A microgeração permite que o consumidor produza sua própria energia, o que pode reduzir significativamente a conta de luz;
- Esse modelo utiliza fontes de energia renováveis, como a energia solar e eólica, o que contribui para a redução da emissão de gases de efeito estufa e para a preservação do meio ambiente;
- Permite que o consumidor produza sua própria energia, o que garante maior autonomia energética e reduz a dependência da rede elétrica.
- A instalação de sistemas de microgeração distribuída pode valorizar o imóvel, já que se trata de uma tecnologia sustentável e inovadora.
Desvantagens da microgeração distribuída
- A instalação de sistemas de microgeração distribuída pode exigir um investimento inicial elevado, o que pode ser um obstáculo para muitos consumidores;
- A geração de energia a partir de fontes renováveis, como a energia solar e eólica, depende das condições climáticas, o que pode afetar a produção de energia em dias nublados ou com pouco vento;
- A instalação de sistemas de microgeração distribuída está sujeita a regulamentações e normas técnicas, o que pode dificultar o processo de instalação e conexão à rede elétrica;
- Sistemas de microgeração distribuída exigem manutenção e reparos periódicos, o que pode gerar custos adicionais para o consumidor.
É importante ressaltar que as vantagens e desvantagens da microgeração distribuída podem variar de acordo com as características da região e do consumidor.
Por isso, é fundamental avaliar cuidadosamente esses aspectos antes de optar por esse tipo de geração de energia.
Como funciona a microgeração distribuída?
Como você já deve ter percebido, a microgeração de energia solar é um sistema de geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis que permite que os consumidores produzam sua própria energia em pequena escala e a utilizem em suas residências ou estabelecimentos comerciais.
O funcionamento desse sistema pode variar de acordo com o tipo de fonte de energia utilizada, mas, de maneira geral, o processo de microgeração distribuída de energia solar, por exemplo, envolve alguns passos como a captação da energia.
Após a captação, se segue a conversão da energia captada para ser convertida em energia elétrica por meio de equipamentos específicos, como painéis solares, turbinas eólicas, geradores a biogás, entre outros.
Após esse processo inicial, a energia elétrica gerada pode ser utilizada diretamente pelo consumidor em suas residências ou estabelecimentos comerciais, mas caso a energia gerada seja superior à demanda do consumidor, ela pode ser injetada na rede elétrica para ser compensada posteriormente.
Por último, chegamos na compensação de energia que acontece devido à energia injetada na rede elétrica é compensada por meio de créditos de energia, que podem ser utilizados para abater o consumo de energia elétrica em períodos de baixa produção de energia.
É importante ressaltar que o funcionamento da microgeração distribuída pode variar de acordo com as características da região e do tipo de fonte de energia utilizada.
Além disso, é necessário verificar as regulamentações e normas técnicas para a instalação e conexão desses sistemas à rede elétrica.
O que é o sistema de compensação de energia?
Como falamos na compensação, provavelmente deve estar se perguntando o que é isso. Para você não ter dúvidas, explicaremos agora!
O sistema de compensação de energia é um mecanismo que permite que os consumidores que possuem sistemas de microgeração de energia solar, como painéis solares, possam injetar o excedente de energia gerado na rede elétrica e receber créditos de energia para serem utilizados posteriormente.
Esses créditos de energia podem ser utilizados para abater o consumo de energia elétrica em períodos de baixa produção de energia, como em dias nublados ou com pouco vento.
O sistema de compensação de energia é regulamentado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) sob a Lei n.º 14.300/2022 e está disponível para consumidores que possuem sistemas de microgeração distribuída com potência instalada de até 5 MW.
A compensação de energia é feita por meio de um sistema de créditos de energia, gerados sempre que a energia injetada na rede elétrica for superior à energia consumida pelo consumidor.
Os créditos de energia gerados podem ser utilizados para abater o consumo de energia elétrica em até 60 meses, contados a partir da data de emissão dos créditos.
O impacto ambiental da microgeração distribuída
A microgeração distribuída apresenta um impacto ambiental positivo em comparação com as fontes de energia convencionais, como a energia gerada a partir de combustíveis fósseis.
Isso porque a microgeração utiliza fontes de energia renováveis, como a energia solar, eólica e biomassa, que não emitem gases de efeito estufa e contribuem para a redução da emissão de poluentes atmosféricos.
Além disso, a microgeração de energia solar permite que os consumidores produzam sua própria energia em pequena escala, o que reduz a dependência da rede elétrica e contribui para a segurança energética do país.
Portanto, a geração distribuída também pode ajudar a reduzir as perdas de energia elétrica na rede de distribuição, já que a energia é gerada próxima ao local de consumo.
No entanto, é importante ressaltar que a instalação de sistemas de microgeração distribuída pode gerar impactos ambientais locais, como a necessidade de desmatamento para a instalação de painéis solares ou a utilização de água para a geração de energia hidrelétrica.
Por isso, é fundamental avaliar cuidadosamente as características da região e do tipo de fonte de energia utilizada antes de optar por esse tipo de geração de energia.
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A microgeração distribuída é uma alternativa sustentável e econômica para a geração de energia elétrica.
Por meio da instalação de painéis solares ou outras fontes renováveis, os consumidores podem gerar sua própria energia e reduzir o consumo da rede elétrica.
No Brasil, a microgeração é regulamentada pela ANEEL, que estabelece uma série de requisitos para a sua instalação.
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Se está buscando uma alternativa sustentável e econômica para a geração de energia elétrica da sua empresa, a microgeração de energia solar é uma opção a ser considerada.
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