Usinas de energia solar fotovoltaica acabam de ultrapassar a marca de 12 gigawatts (GW) de potência instalada em 2024 no Brasil, segundo mapeamento feito pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
A Absolar informa que desde 2012 até o momento, o mercado de energia solar fotovoltaica já trouxe novos investimentos de mais de R$54 bilhões.
O mercado não impacta apenas nos investimentos. Ainda segundo a Absolar, desde 2012 esse setor trouxe mais de 356 mil empregos sustentáveis, além de proporcionar cerca de R$19 bilhões em arrecadação para os cofres públicos.
As usinas de energia solar fotovoltaica é parte da realidade de diversos estados do país. É na região Nordeste que o país tem predominância na produção de energia solar fotovoltaica, assumindo a liderança com 59,95% de potência instalada.
Logo após vem a região Sudeste, com 38,85%; região Sul com 0,27%; pelo Norte, com 0,33%; e pelo Centro-Oeste (mais o Distrito Federal), com 0,36%.
A popularidade da energia solar fotovoltaica permite que ela seja cada vez mais acessível. Por ser uma opção de fonte de energia competitiva e limpa, ela é importante para reforçar e impulsionar a economia e o processo de transição energética do país.
“A fonte solar é parte desta solução e um verdadeiro motor de geração de oportunidades, novos empregos e renda aos cidadãos. O crescimento da energia solar fortalece a sustentabilidade, alivia o orçamento das famílias e amplia a competitividade dos setores produtivos brasileiros, fatores cada vez mais importantes para a economia nacional e para o cumprimento dos compromissos ambientais assumidos pelo País”, diz Rodrigo Sauaia, CEO da Absolar.
A energia solar hoje ocupa o segundo lugar na matriz energética do país, ficando logo abaixo da fonte hidrelétrica. Contudo, até 2040 esse cenário pode mudar, uma vez que a energia solar fotovoltaica pode alcançar 126 mil MW e conquistar o primeiro lugar na matriz energética.
“O Brasil possui um dos melhores recursos solares do planeta, o que abre uma enorme possibilidade para a produção do hidrogênio verde (H2V) mais barato do mundo e o desenvolvimento de novas tecnologias sinérgicas, como o armazenamento de energia e os veículos elétricos”, segundo o presidente do Conselho de Administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk.