Diferenças entre autoconsumo compartilhado e autoconsumo remoto

Técnicos analisando dados para Diferenças do autoconsumo compartilhado e autoconsumo remoto

Tanto o autoconsumo compartilhado quanto o autoconsumo remoto fazem parte da modalidade de geração distribuída permitida no Brasil. Cada uma delas possuem suas devidas finalizadas, mas a otimização do consumo de energia é a função de ambas.

No ano de 2022, inclusive, houve um aumento no financiamento para energia solar no Brasil, aumentando quase 80%, segundo estudo da consultoria Clean Energy Latin America (CELA).

Portanto, neste contexto de crescimento do autoconsumo compartilhado e remoto através da popularização da geração distribuída, a busca por soluções mais econômicas, renováveis e sustentáveis ganham destaque.

Por isso, para que você entenda as diferenças do autoconsumo compartilhado e o autoconsumo remoto de energia e se é possível compartilhar a energia gerada, confira o conteúdo que a Sunne preparou para você!

Saiba o que é autoconsumo compartilhado e remoto

Antes de explicarmos as diferenças entre o autoconsumo compartilhado e remoto, é importante saber que ambas essas modalidades fazem parte da geração distribuída e ambas, apesar de soarem semelhantes, possuem características distintas.

Com isso esclarecido, o autoconsumo compartilhado e remoto surge como uma alternativa no cenário de energia do país, pois permite que diversos consumidores consigam se beneficiar da energia solar sem necessariamente instalar painéis solares. 

Com essas duas modalidades, eles podem usufruir dos créditos de energia gerados por esses sistemas de geração de energia para reduzir suas contas de luz.

No autoconsumo compartilhado, um grupo de consumidores, geralmente com unidades próximas, se une para instalar um sistema fotovoltaico, que é o mais comum, em um local.

Os créditos de energia gerados por esse sistema são divididos entre os participantes, de acordo com a sua cota de participação do projeto. Essa divisão é feita por meio do sistema de compensação de créditos de energia, regulamentado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

Já no autoconsumo remoto, o sistema é instalado em um local diferente da unidade consumidora, mas sob a mesma titularidade do mesmo CPF ou CNPJ. Isso significa que uma pessoa física ou jurídica, pode instalar painéis solares em sua casa de campo, por exemplo, e usar os créditos de energia para reduzir a conta de luz de seu apartamento na cidade.

A flexibilidade que essa modalidade proporciona chama a atenção dos consumidores e incentiva que os consumidores consigam aproveitar ao máximo a energia solar, mesmo em locais com restrições de espaço.

Embora as modalidades possibilitem o compartilhamento de créditos de energia, existem algumas diferenças entre o autoconsumo compartilhado e o remoto e é sobre isso o próximo tópico.

Qual a diferença entre autoconsumo compartilhado e autoconsumo remoto?

A principal diferença entre o autoconsumo compartilhado e o remoto está na questão de titularidade das unidades consumidoras e na forma de organização dos consumidores.

Por exemplo, no autoconsumo remoto, o mesmo titular (CPF ou CNPJ) instala um sistema de geração de energia em uma unidade e usa os créditos de energia excedentes em outras unidades que estiverem sob sua responsabilidade.

Essas unidades podem estar em locais diferentes, desde que estejam dentro da área de concessão da mesma distribuidora de energia.

Já no autoconsumo compartilhado, um grupo de consumidores se une por meio de consórcios de energia solar ou cooperativas para instalar um sistema de geração de energia em um local para poderem compartilhar os créditos de energia entre os participantes.

Para isso acontecer os participantes podem estar também em diferentes locais, mas que continuem dentro da área de concessão da distribuidora de energia.

No fim, o autoconsumo compartilhado permite que várias pessoas se unam para gerar e consumir energia de forma cooperativa, enquanto o autoconsumo remoto oferece flexibilidade para o titular usar energia gerada em diferentes unidades sob o seu CPF ou CNPJ.

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Vantagens e desvantagens do autoconsumo compartilhado e do autoconsumo remoto

O autoconsumo compartilhado possui diversas vantagens, mas também tem suas desvantagens, bem como o autoconsumo remoto. Por isso, separamos as principais vantagens e desvantagens das duas modalidades para que você possa tomar a melhor decisão.

Autoconsumo compartilhado

Podemos começar com a democratização como uma das principais vantagens do autoconsumo compartilhado, pois ela permite que pessoas sem espaço ou condições financeiras para instalar painéis solares próprios consigam participar da geração distribuída, dividindo todos os custos e benefícios com os demais participantes.

A redução da conta de luz também é outra vantagem dessa modalidade, já que todos os membros podem abater o valor da conta de luz com os créditos de energia gerados pelos painéis solares, impulsionando a economia individual e coletiva.

A gestão simplificada é outra vantagem, já que a operação e manutenção do sistema é da empresa responsável pelo consórcio ou o valor é dividido entre todos os membros.

Além disso, o autoconsumo remoto contribui para a diversificação da matriz energética e no impacto socioambiental com a sua redução da emissão de gases poluentes.

Já esclarecemos algumas das principais vantagens do autoconsumo, agora partimos para as desvantagens dessa modalidade.

A dependência de terceiros é uma das desvantagens do autoconsumo compartilhado, já que, em alguns casos, os consumidores podem depender da empresa responsável pelo consórcio responsável pela instalação, operação e manutenção do sistema fotovoltaico, o que muitas vezes pode gerar uma insegurança ou limitar o controle do sistema de painéis solares entre os consumidores,

Outra desvantagem está no risco de inadimplência de ou mais membros do consórcio, o que pode afetar a viabilidade do projeto e comprometer o recebimento dos créditos de energia por todos os participantes.

Outro “problema” é a dificuldade de expansão, pois pode ser complexo e oneroso, exigindo o consentimento de todos os membros do consórcio e a realização de novas obras.

Além disso, o consumidor tem menos controle sobre a geração e consumo de energia, pois a gestão do sistema é compartilhada com os demais membros do consórcio.

E não podemos esquecer da possibilidade de conflitos entre os membros do consórcio sobre a gestão do sistema, custos e distribuição de créditos podem gerar conflitos e comprometer o bom funcionamento do projeto.

Autoconsumo Remoto

Já as vantagens do autoconsumo remoto estão na maior flexibilidade e autonomia, onde o consumidor tem total liberdade para escolher o local de instalação dos painéis solares, podendo optar por um terreno ou outro imóvel que seja mais adequado para a geração de energia.

Outra vantagem dessa modalidade é a que o consumidor tem controle total sobre a geração e consumo de energia, podendo gerenciar o sistema de acordo com suas necessidades e prioridades.

Inclusive, também possibilita direcionar os créditos de energia para reduzir a conta de luz em um imóvel específico, como uma residência ou empresa, maximizando os benefícios e a economia.

Além disso, é possível fazer o investimento em propriedade própria, instalando um sistema fotovoltaico em um imóvel de propriedade do consumidor, o que garante a segurança do investimento e a valorização do patrimônio.

Por fim, o consumidor tem a possibilidade de aumentar a capacidade do sistema fotovoltaico, é mais simples e flexível, pois não depende da aprovação de outros consumidores.

Quanto às desvantagens existem algumas que podem ser um fazer você repensar um pouco, por exemplo, o custo inicial mais elevado para instalar o sistema fotovoltaico, se for fazer a instalação desse sistema em um local remoto o valor desse investimento pode ser ainda mais alto do que em um sistema compartilhado, devido à necessidade de infraestrutura própria.

Outra coisa que deve ser levado em consideração é que o consumidor se torna responsável por toda a logística, instalação, operação e manutenção do sistema fotovoltaico, exigindo conhecimento técnico e acompanhamento constante.

A escolha do local de instalação também pode ser uma desvantagem, já que é crucial para a viabilidade do projeto, pois a geração de energia depende da insolação e de outros fatores climáticos.

O acesso ao local de instalação do sistema fotovoltaico pode ser difícil ou oneroso, especialmente em áreas remotas, impactando os custos de manutenção e monitoramento.

Por fim, a limitação de créditos de energia, pois a quantidade de créditos de energia que podem ser utilizados em outro imóvel é limitada, o que pode reduzir o potencial de economia para o consumidor.

Essas foram as principais vantagens e desvantagens do autoconsumo compartilhado e remoto.

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A verdade é que tanto o autoconsumo compartilhado quanto o autoconsumo remoto possui diversas vantagens e é uma excelente para empresas que buscam economizar na conta de luz.

Com a intermediação da Sunne, o processo pode ser ainda mais simples e rápido, e você pode começar a economizar todos os meses com a energia por assinatura da Sunne.

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