Nos últimos anos, a minigeração distribuída, em especial, a microgeração de energia solar teve um crescimento significativo após a regulamentação da antiga Resolução Normativa da n.º 482 de 2012 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que criou o sistema de compensação de energia elétrica.
Com essa regulamentação o país alcançou um marco impressionante de 10 gigawatts (GW) de potência instalada em sistemas de mini e microgeração em 2022. Em agosto de 2023, a mini e micro usina solar registrou 10,4 GW de capacidade instalada, o que representa mais de 5% da matriz energética brasileira.
É importante ressaltar que tanto a mini quanto a microgeração de energia solar fazem parte da geração distribuída de energia. Se quer saber mais sobre o assunto, continue lendo este conteúdo que a Sunne preparou para você!
O que é mini e microgeração de energia solar?
A microgeração de energia solar e a minigeração são duas faces da mesma moeda, que no caso é a geração distribuída de energia, ambas impulsionam a autonomia energética e a sustentabilidade.
Tanto a mini e a microgeração precisam ter sistemas fotovoltaicos para converter a luz solar em eletricidade, se diferenciando na sua capacidade, mas falaremos sobre essas diferenças logo mais abaixo.
Então, a microgeração de energia solar é a opção ideal para residências e pequenos negócios, com potência instalada de até 75 kWp.
Sua principal característica reside na conexão à rede elétrica local, permitindo o consumo da energia gerada no local e a venda do excedente para a distribuidora, através do sistema de compensação de energia elétrica.
Já a minigeração é projetada para atender à demanda de empresas de médio e grande porte, com potência instalada entre 75 kWp e 5 MWp.
Similarmente à microgeração, utiliza a rede elétrica como canal de escoamento do excedente energético, mas se diferencia pela possibilidade de venda direta da energia para a distribuidora ou para outros consumidores, abrindo um leque de oportunidades comerciais.
Por fim, a microgeração de energia solar se consolida como uma alternativa limpa e renovável para atender às necessidades energéticas de residências e pequenos comércios.
Sua simplicidade na instalação e operação, atrelada à economia na conta de luz e à contribuição para a preservação ambiental, a tornam uma escolha cada vez mais popular.
Agora que você já sabe o que é mini e microgeração de energia solar, confira abaixo os principais pontos que diferenciam essas duas modalidades da geração distribuída de energia!
Qual a diferença de mini e microgeração de energia solar?
A geração própria de energia renovável disparou após a regulamentação do marco legal da mini e microgeração distribuída pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o que pode causar alguma confusão nos consumidores quando falamos sobre mini e microgeração.
Para contornar essa situação, confira as principais diferenças desses modelos de geração de energia renovável. Embora ambas explorem o poder do sol para gerar eletricidade, nuances importantes as distinguem, definindo o público-alvo e as características de cada sistema.
A principal diferença é a potência instalada. Enquanto a microgeração de energia solar, ideal para residências e pequenos comércios, com capacidade de até 75 kWp (quilowatts-pico). A minigeração, com potência entre 75 kWp e 5 MWp, atende demandas maiores, como condomínios, indústrias e até mesmo pequenas cidades.
Essa diferença de potência impacta diretamente em outros aspectos. A micro usina solar geralmente ocupa menos espaço, pois demanda menos painéis solares. Já a minigeração, por sua natureza grandiosa, exige áreas mais extensas para instalação.
As implicações financeiras também se diferenciam. Na microgeração, o consumidor não arca com custos de conexão à rede da distribuidora, usufruindo de créditos de energia para abater o consumo da rede elétrica.
Já na minigeração, há a cobrança de taxa de conexão e uso do sistema de distribuição, além da obrigatoriedade de contratação de um operador especializado na gestão da energia gerada.
Outro ponto crucial é o sistema de compensação de energia elétrica, ou apenas compensação de créditos excedentes.
Na micro usina solar, o excedente de energia gerado e não utilizado pode ser compensado na conta de luz por até 36 meses. Já na minigeração, esse período cai para 12 meses.
Em resumo, a microgeração de energia solar é uma solução acessível, compacta e ideal para atender o consumo residencial e comercial de pequeno porte.
Já a minigeração, com maior investimento inicial e complexidade gerencial, supre as necessidades de grandes consumidores, como indústrias e condomínios.
A escolha entre microgeração e minigeração depende de diversos fatores, como o perfil de consumo, a disponibilidade de área e o investimento disponível.
Uma análise criteriosa, considerando as particularidades de cada modalidade, é fundamental para tomar a decisão mais assertiva e aproveitar ao máximo os benefícios da energia solar.
Pontos importantes das diferenças desses dois modelos:
Microgeração
- Potência até 75 kWp;
- Ideal para residências, comércios de pequeno e médio porte, agências, propriedades rurais;
- Conexão simples e rápida, com custos baixos ou inexistentes;
- Excedente de energia injetado na rede pode ser compensado em contas de consumo de outras unidades do mesmo titular ou grupo familiar, em até 60 meses (sistema de compensação de energia elétrica);
- Isento da Taxa de Uso do Sistema de Distribuição de Energia (TUSD) e da Tarifa de Energia Excedente (TEE).
Minigeração
- Potência entre 76 kWp e 5 MWp.
- Ideal para grandes empresas, indústrias, condomínios, usinas fotovoltaicas compartilhadas;
- Conexão mais complexa e onerosa, exigindo estudo de viabilidade e aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL);
- Excedente de energia pode ser vendido para a rede distribuidora, com precificação variável de acordo com a modalidade tarifária e horários de geração (sistema de compensação de energia elétrica;)
- Sujeito à TUSD e à TEE.
Como você já sabe as principais diferenças entre a mini e a microgeração de energia solar, veja as vantagens de cada uma delas para poder tomar a melhor decisão quando investir no seu sistema de energia renovável.
Vantagens da mini e microgeração de energia solar
A energia solar, em suas vertentes de minigeração e microgeração, aparece como um farol de esperança em um mundo cada vez mais consciente da necessidade de um futuro sustentável.
Mais do que uma simples fonte de energia limpa e renovável, ela representa um portal para um universo de vantagens que impactam positivamente a vida de indivíduos, empresas e o planeta.
As 3 principais vantagens da minigeração de energia solar
1. Economia na conta de Luz
A minigeração de energia solar proporciona uma redução substancial na conta de luz, podendo chegar a até 95% de economia, dependendo do porte do sistema e do consumo energético.
Essa economia se traduz em um retorno financeiro significativo a longo prazo, considerando especialmente o aumento constante das tarifas de energia convencional.
2. Maior autonomia e segurança energética
Com a minigeração solar, você se torna um produtor de sua própria energia, reduzindo significativamente a dependência da rede elétrica convencional.
Isso significa mais autonomia e segurança no fornecimento de energia, protegendo você contra oscilações nas tarifas e apagões.
3. Contribuição ambiental e sustentabilidade
A energia solar é uma fonte de energia renovável e limpa, não emitindo gases poluentes ou causando impactos negativos ao meio ambiente.
Ao optar pela minigeração solar, você contribui ativamente para a redução da emissão de gases do efeito estufa e para a construção de um futuro mais sustentável.
Com um investimento inicial que se paga ao longo do tempo, os benefícios da minigeração solar se traduzem em uma mudança positiva para o seu bolso, para o meio ambiente e para o futuro do planeta.
As 3 vantagens da microgeração de energia solar
1. Economia sustentável e a longo prazo
A microgeração de energia solar proporciona uma economia significativa na conta de luz, com retornos que podem chegar a uma boa redução do valor total da conta.
Essa economia se torna ainda mais vantajosa a longo prazo, já que a vida útil dos painéis solares pode ultrapassar 25 anos, com baixíssimos custos de manutenção.
Além disso, a energia solar é limpa e renovável, contribuindo para a redução da emissão de gases poluentes e a preservação do meio ambiente.
2. Independência energética e segurança no fornecimento
Com a microgeração de energia solar, você se torna um pequeno produtor de energia, reduzindo significativamente sua dependência da rede elétrica convencional.
Isso significa menos oscilações na conta de luz, mesmo em períodos de crise energética ou aumento das tarifas. A geração local de energia também garante maior segurança no fornecimento, especialmente em áreas com frequentes quedas de energia.
3. Valorização do imóvel e atratividade no mercado
Investir em um sistema de microgeração de energia solar agrega valor ao seu imóvel, tornando-o mais atrativo no mercado imobiliário.
Essa valorização se deve aos diversos benefícios que a energia solar oferece, como economia na conta de luz, menor impacto ambiental e maior segurança no fornecimento de energia.
Além disso, imóveis com sistemas solares instalados demonstram um compromisso com a sustentabilidade, o que é cada vez mais valorizado por compradores e inquilinos.
A microgeração de energia solar vai além da economia na conta de luz, oferecendo uma solução sustentável, vantajosa e segura para o futuro.
Com um investimento inicial que se paga ao longo do tempo, você garante economia a longo prazo, independência energética e valorização do seu imóvel, contribuindo para um futuro mais verde e sustentável.
Resumindo todas as vantagens de ambas as modalidades de geração distribuída de energia possui suas vantagens econômicas, ambientais e sociais, essa tecnologia se configura como uma escolha inteligente e vantajosa para indivíduos, empresas e o planeta.
Fatores a considerar na escolha entre mini e microgeração de energia solar
A escolha entre minigeração e microgeração de energia solar envolve diversos fatores que impactam diretamente na viabilidade e na rentabilidade do sistema para cada tipo de consumidor.
Para tomar a decisão ideal, é crucial ir além dos conceitos básicos e analisar detalhadamente os aspectos técnicos, econômicos, legais e regulatórios de cada modalidade.
Capacidade de Geração
Na minigeração a capacidade instalada entre 75 kW e 5 MW, atendendo a necessidades de condomínios residenciais, empresas de médio porte, indústrias e pequenos municípios.
E na microgeração de energia solar, sua capacidade instalada é de até 75 kW, ideal para residências unifamiliares, comércio de pequeno porte e propriedades rurais.
Consumo de Energia
Em relação ao consumo de energia, a minigeração é voltada para consumidores com alto consumo de energia, compensando a demanda da rede e gerando créditos de energia excedente.
E a microgeração é focada em reduzir a conta de luz, com geração próxima ao consumo, diminuindo a dependência da rede elétrica.
Investimento Inicial
Enquanto na minigeração o investimento é maior devido à complexidade do sistema e à necessidade de infraestrutura robusta.
A micro usina solar depende de um investimento menor, por isso, ela se torna mais acessível para consumidores residenciais e pequenos negócios.
Retorno do Investimento
A maior dúvida de todas: o ROI. Bem, na minigeração, o tempo de retorno do investimento em energia solar é mais longo, exigindo maior consumo de energia para viabilizar o projeto.
Já na microgeração, o retorno do investimento é mais rápido, o que torna essa modalidade ideal para quem busca reduzir custos de forma imediata.
Legislação e regulamentação
Infelizmente, a minigeração requer licenciamento específico junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e adequação às normas técnicas da rede.
Na micro usina solar, por exemplo, o processo regulatório simplificado, com registro junto à distribuidora local e dispensa de licenciamento na ANEEL.
Geração de créditos de energia
O sistema de compensação de energia elétrica na minigeração gera créditos de energia excedente que podem ser utilizados para descontar na conta de luz própria ou de outras unidades consumidoras do mesmo grupo.
E na microgeração também é gerado créditos de energia excedente que podem ser utilizados para descontar na conta de luz própria ou vendidos para a distribuidora local.
Manutenção e Monitoramento
Na minigeração requer manutenção especializada e sistema de monitoramento mais complexo, devido à maior potência e à integração à rede.
Já na microgeração, a manutenção é mais simples e o sistema de monitoramento básico, suficiente para garantir o bom funcionamento do sistema.
Impacto Ambiental
Ambas as modalidades contribuem para a geração de energia limpa e renovável, reduzindo a emissão de gases poluentes e o impacto ambiental.
Para concluir, a escolha entre minigeração e microgeração de energia solar depende das suas necessidades específicas, considerando fatores como consumo de energia, investimento disponível, perfil de consumo, objetivos e viabilidade técnica.
É crucial realizar um estudo, com a ajuda de um profissional especializado, para avaliar as melhores alternativas e tomar a decisão mais adequada.
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